Nas estradas que caminho,
alargo sempre os horizontes.
Não ando sozinho
e nem ando aos montes.
Há estradas que apenas
deixei meus rastos,
algumas tenho pena
por ter meu tempo gasto.
Aprendi com meu Pai
replicar a criação.
Quem vem e quem vai
leva sempre meu coração.
Nas estradas por onde andei
eu vivi e morri
e sempre ressuscitei.
Novos caminhos percorri.
O meu grande problema
é que ando na contramão.
Na vida tenho um lema:
a diferença é minha opção.
Nas estradas por onde ando
levo minhas certezas,
o tempo todo indagando.
Caminhar já é uma proeza.
Eu proclamo minha crença
nas estradas que caminho.
Onde existe indiferença
encontro meu descaminho.
Se me perdeu e me procura,
vai aonde não deseja estar.
Nos caminhos da amargura
vai poder me abraçar.
Que todos nós possamos viver semelhantes descaminhos. Parabéns Gil!
ResponderExcluirObrigado Guiomar! Deus sempre me envia nos descaminhos para encontrar sua graça.
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