Minha humilde menininha.
Desobediente ao não obrigatório.
Cheia de bondade e tão justa.
Preocupada com o coletivo
e desapegada de individualidade.
Não tem moradia fixa.
Garota livre de costumes,
valores e crenças.
Cidadã universal.
Nem certa e nem errada.
Simplesmente bondade pura.
Na sua ausência sobram regras e leis.
Tão discreta quanto necessária.
Tua ausência e distância
Nos dói tanto.
Você é nossa bússola
quando precisamos mudar
o caminho traçado e herdado.
Nos ensina que nem tudo
estabelecido como “certo” é
também conveniente e saudável.
Eu quero, eu devo e posso
abraçar-te minha pequena.
Saudades!
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