O essencial é invisível aos olhos,
quase sempre não o percebemos,
ou achamos que o encontramos.
Porque fazemos dele uma adaptação
agradável ao que penso e acredito.
Mas ele está muito acima de tudo,
muito além da razão e do pensamento.
Extrapola até mesmo o sentimento.
Ele não se esconde através da boa intenção.
Ele não gosta de conveniências e aplausos.
É muito fácil confundi-lo no prazer,
na vaidade e no desejo de ser e ter.
Sua imitação é como um camaleão,
de diversas cores e tipos.
Quase sempre querendo nos enganar.
Sempre vem camuflado!
Sua fala é mansa e ele é astuto.
Possui ótima teoria e dialética.
Transforma-se no que parece bom,
para nos afastar do que faz bem.
Comumente não vemos o essencial,
onde realmente ele está.
No fundo não queremos enxergar,
para não assumir que estamos errados.
O que queremos saber a seu respeito,
já está dentro de nós.
Optar pelo essencial é mais difícil
do que enfrentar a própria idiotice.
E convenhamos: o maior idiota
é aquele que não quer enxergar!
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