Se Judas vendeu Jesus por trinta moedas de prata,
por quantos milhões se têm vendido Jesus hoje?
Por quantas promessas de prosperidade,
têm-se vendido hoje?
Por quantas imagens, águas bentas, arcas da aliança,
lenços fedidos a suor, sacramentos... têm-se vendido hoje?
Quantos CDs e livros Ele vale?
Por quantas estruturas, curas e milagres e shows da fé,
Ele está sendo vendido?
Por que vender se Ele se deixa encontrar e está próximo
e eu O posso tocar como que às apalpadelas?
Por que se ele está no pão sem sabor e de cor branca,
o adornam a ouro para adorá-Lo?
Se acreditam, por que o vendem a preço
de um voto de pobreza não cumprido
ou de um ideal de fundação abandonado?
Se quem deveria educar, vendeu também
a alma por algumas moedas?
Ao invés de viverem por Jesus,
vivem ricamente à custa de Jesus?
E se aproximam dos pobres,
para viverem como nobres?
Se Cristo está vivo,
porque o crucificaram
por de trás de uma ganância desmedida,
em uma falsa verdade:
evangelizar a todo custo?
Tudo isso faz-me lembrar de uma
frase de Jesus:
“Acaso achará fé sobre a terra?”
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