quinta-feira, 26 de abril de 2012

Discípulos de Emaús




A ordem é caminhar no sentido Jerusalém.
Eles desobedientes não disseram: Amém!
Caminhavam em direção à cidade de Emaús.
Encontraram um “forasteiro” chamado Jesus.
Os olhos estavam vendados pelo dilema:
enxergar a derrota e valorizar o problema.
A morte caminhava com a Vida, e não sabia.
Assim caminhava a tristeza com a alegria.
Caminhava o desespero com a esperança:
a realização da promessa da Nova Aliança!
O que falavam e porque tanto abatimento?
Cléofas  diz o motivo do entristecimento:
“Mataram o Profeta Jesus de Nazaré,
 era poderoso na palavra, em obras e fé.
Os nossos sumos sacerdotes e magistrados
 o entregaram para ser morto crucificado”
Jesus respondeu com indignação:
“Ó gente sem inteligência e tardo de coração”.
Não tem sentido a paixão sem a vitória.
É pela cruz que Cristo entrou na Glória.
Não existe a Ressurreição sem a cruz.
Não existe vida sem a presença de Jesus.
O Mestre foi lhes ensinando as Escrituras.
Eles sem notarem recebiam a cura.
Chegaram à aldeia e já declinava o dia,
convidaram-no a entrar em sua hospedaria.
Insistiram dizendo: “Fica Conosco Senhor!”
E sem perceberem, acolheram o Amor.
Jesus sentou-se à mesa e o pão abençoou.
Partiu o pão, serviu-lho e se revelou.
Seus olhos não estavam mais vendados,
reconheceram o Cristo Ressuscitado.
O Caminho e a Palavra se fizeram Pão.
A Eucaristia partilhada se fez Comunhão.
Eles então não demoraram a perceber,
o que no princípio não conseguiram ver:
“No caminho nosso coração não se abrasava,
enquanto as escrituras ele explicava?”
Levantaram-se e obedientes agora,
caminharam para Jerusalém na mesma hora.
Lá encontraram a Igreja reunida.
Primeira comunidade unida.
O que para eles era uma novidade,
para os apóstolos era uma realidade:
Jesus de Nazaré Ressuscitou e está Vivo.
É no Caminho que minha fé eu revivo!

7 comentários:

  1. Gilberto gosto tanto dessa passagem dos discípulos de Emaús, pois demonstra como nossa perspectiva é falha e como apesar de não vermos, Deus está sempre ao nosso lado. Amei sua narrativa poema especialmente esse trecho:
    "Os olhos estavam vendados pelo dilema:
    enxergar a derrota e valorizar o problema.
    A morte caminhava com a Vida, e não sabia."

    Um abração e obrigada pela sua visita e comentários em meu blog. Um abraço! Fica com Deus.

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  2. Mariani visitar você em seu blog é uma honra nem precisa e agradecer.

    "A morte caminhava com a vida" é uma frase de santo agostinho.

    Obrigado dos elogios. rsrsrsrs

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  3. A vida é cheia de surpresas,as vezes nos deparamos com obstáculos que não imaginávamos que iríamos encontrar, é aí então que nos questionamos, se teremos vigor e competência para superá-los.Nessa interrogação,muitas vezes vamos sucumbindo ao desânimo,e nos deixamos conduzir pelas estradas da depressão sem forças para reagir.Os discípulos encontravam-se desanimados,porque suas expectativas aparentemente foram frustradas.Não compreenderam que era necessário a crucificação para que houvesse a ressurreição.Emaús representa uma experiência transitória,enquanto que Jerusalém a proposta de uma nova dimensão.

    Um abraço Gil!

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  4. Ô Gil, eu não sou robô, pelo amor de Deus, arranca essa confirmação de palavras aí mano que a minha cegueira agradece! rsrsrs

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu já estava estranhando seu discurso sério ai em cima e derrepente você me dá uma cacetada dessa pra dizer outra coisa kkkkkkkkkkkkk cara eu fico pego com este negócio de confirmar também... como faço para eliminar esta porcaria de confirmação de palavras kkkkkkkkkkkkk De qualquer forma Franklin "Robô" Rosa kkkkkkkkkkk gostei do que escreveu: "Emaús representa uma experiência transitória,enquanto que Jerusalém a proposta de uma nova dimensão."

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