testemunho

TESTEMUNHOS PESSOAIS


 O vento me chamava!




“.... houve o murmúrio de uma brisa suave.” I Rs 19, 12



Hoje inicio uma forma de poder falar de coisas que aconteceram comigo.

Não quero fazer nenhum julgamento dos fatos que me aconteceram, apenas quero dar um testemunho (falar a verdade) de experiências que passei na minha caminhada espiritual e que marcaram minha vida ou minha memória a ponto de achar interessante partilha-los com você.

Também não quero fazer apologia de mim mesmo! Gostaria apenas que meu testemunho falasse de Deus!

Quando ainda tinha meus sete anos de vida me lembro que a caminho da escola (durava uns vinte minutos) eu sentia a brisa do vento batendo em meu rosto e ouvia a voz de Deus me chamando a amar. Acontecia quase todo dia! Eu sentia uma paz muito grande e uma enorme alegria.

O vento me dizia que eu seria uma pessoa de Deus!

O mais difícil era controlar a ansiedade de querer responder aquele chamado de amor.

Com o tempo o vento passou e hoje sinto cada vez menos aquela euforia de dizer sim a Deus.

Será por que eu hoje vivo seu sim; ou por que deixei de ser criança? Não sei! Só sei que hoje sou um reflexo daquela brisa suave e terna que me chamou a ser assim como sou.

 
Nossa Senhora e o Algodão doce



“Fazei tudo o que ele vos disser”. Evangelho João, 2,5



Fui convidado para pregar uma manhã com Maria na paróquia do Cecap! Até aí tudo normal se não fosse um detalhe que me deixou acabrunhado. Eu explico:

Era no dia 12 de outubro e eu neste ano estava trabalhando direto e reto. Neste dia era minha folga e prometi às minhas crianças que as levaria para um Parque.

Falei com Deus da minha dificuldade, pois havia feito a promessa às minhas filhas. Senti em meu coração que Jesus pediu que eu fosse naquela missão.

Imagine-me ter que explicar para minhas filhas. Sabe como é que é? Para nós adultos é dia de Nossa Senhora Aparecida, mas para as crianças é dia das crianças.

Como não costumo negar um pedido de Jesus, apelei para a Mãe do Céu. Pedi a ela que tomasse conta das minhas meninas para que não ficassem revoltadas com Deus.

Peguei minha família e fomos à missão. Chegamos lá e ao lado da Igreja havia um terreno enorme baldio. O que tinha nele? Um grande Parque montado! Tinha pipoca, algodão doce, lanches, bebidas, um trenzinho e muitos brinquedos. Tudo de graça!

A menina do Grupo de Oração pediu para ficar com minhas crianças no Parque. É lógico que deixei.

Enquanto elas brincaram, eu e minha esposa pregávamos a Manhã com Maria. Terminamos e lá estavam elas todas suadas e contentes. Como é gostoso ver o suor descendo no rosto das nossas filhas! E o sorriso delas?

Na hora de ir embora minha filha caçula lembrou-se que não comeu o algodão doce que tanto gostava e foi chorando embora. Minha esposa tentava inutilmente consolá-la.

Quando chegamos em casa, coloquei o carro na garagem e quando abria a porta da sala ouvi uma buzina no portão.

Era um senhor vendendo algodão doce parado em frente ao portão!

Quando servimos a Deus até os pequenos detalhes ele toma conta! Faça a experiência! Se Maria estava atenta ao vinho na festa de casamento porque não estará também atenta às necessidades de sua vida.

Minha mãe lavando a roupa

“Educa a criança no caminho em que deve andar ...” Provérbios 22:6

Lembro-me de algumas coisas da minha infância ainda bem novinho.

Em casa havia um rancho, hoje chamamos de lavanderia! Quando levantava ia direto ao banheiro e no meio do caminho estava sempre lá minha mãe lavando roupa de manhã. Enquanto estava acordada minha mãe vivia trabalhando.

Ao sair do banheiro, ela sempre me chamava, às vezes até me segurava no braço para não fugir. Então fazia o sinal da cruz na minha testa e rezava um pai-nosso e uma ave-maria. Fazia isso nos onze filhos que teve. Foi com ela que rezei pela primeira vez!

À noite meus pais reuniam os onze filhos todo dia e rezávamos o terço em frente ao quadro do Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria que era todo iluminado. Meu pai explicava após o terço uma passagem do evangelho e desenhava (bem mau) enquanto nos falava daquela história bíblica.

Meu pai foi meu catequista de crisma e minha mãe minha guia espiritual. Ela me ajudava a fazer o dever da catequese (enquanto passava a roupa) e meu pai depois corrigia.

Meus pais me ensinaram a amar a Deus de uma forma simples e sincera.

Lembro-me o que sempre me diziam: “Deus é o mais importante em nossa vida”.

Minha fé e meu amor por Deus estão muito distantes em comparação ao amor que meus pais tinham pelo Pai do Céu!



O sol e Deus!



“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas...” Malaquias 4,2



Outro fato que me lembro da minha infância foi quando voltávamos da Missa como de costume todo domingo e então iniciou um diálogo com meu pai assim:

- Pai, porque não podemos ver Deus?

Meu pai pacientemente, como sempre foi para falar das coisas de Deus, me respondeu:

- Filho, você pode olhar diretamente para o sol?

Eu lhe respondi:

- Não Pai! A vista dói!

- Pois então! Nós também não podemos ver Deus, pois não estamos preparados para enxergar sua justiça. Mas você pode senti-lo, pois seu amor e misericórdia são como o calor do sol que nos aquece até mesmo no frio.

Então lhe perguntei ainda:

- Um dia nós veremos Deus?

Ele respondeu:

- Eu acabei de recebê-lo na Eucaristia!

Esta resposta me bastou para desejar um dia receber Jesus na Eucaristia!



O burro e o sábio!



“Só não muda quem é burro” (Gandhi)



Meu pai me contou uma história muito engraçada:

Certa vez ele que morava em um sítio e precisando de um burro para ajudá-lo no plantio resolveu comprar um.

Foi até um homem que vendia o animal, porém meu pai não sabia que tal homem era um “enrolador”, que acabou vendendo para meu pai um burro teimoso que toda vez que o colocava para arar a terra e era tocado para andar ele dava a ré.

Meu Pai entrou na conversa do vendedor mal intencionado, pois a aparência do burro era muito boa.

Foram dias tentando fazer o burro arar a terra andando pra frente até que meu pai desanimou. Sentou-se e lamentou o dinheiro que gastou com aquele burro. O investimento na época era muito grande pra quem adquirisse um animal deste.

Meu pai disse que olhou pro céu e pediu a Deus que o ajudasse.

Neste momento ele teve uma excelente idéia! Levou o burro perto do rio bem próximo à margem. Era um pequeno penhasco! Deixou o burro de costa para o rio e tocou o animal pra frente.

O burro como dê costume andou pra traz e caiu dentro do rio levando um grande susto. Nunca mais este burro andou pra traz!

Meu pai disse que foi o melhor animal que teve!

Neste caso até o burro mudou! Por que não podemos mudar também pra melhor? Afinal de contas Deus nos deu sabedoria e inteligência para tanto. Se fôssemos

obedientes evitaríamos muitos tombos!



A freira e a mãe zangada!

“O exemplo não é a melhor maneira de educar, é a única”. Autor desconhecido.

Quando fui catequista na cidade de Itu presenciei uma reação de uma mãe e posteriormente de uma freira já com idade avançada e catequista há muito tempo.

A mãe levantou-se durante uma reunião e bradou à catequista que conduzia a reunião:

- Quero fazer uma reclamação aqui! Meu filho está na catequese e não sabe nem fazer o sinal da cruz!

Neste momento a sala silenciou com tal reação abrupta daquela senhora raivosa e então a irmã religiosa levantou-se e pediu gentilmente a palavra, o que foi concedido pela líder catequista.

Ela então fez a seguinte pergunta à mãe:

- Quantos anos têm seu filho?

A mãe respondeu ainda raivosa:

- Tem nove anos!

A idosa irmã com calma e respeito retrucou:

- Nove anos que seu filho mora com a senhora e que convive o tempo todo e a senhora ainda não o ensinou a fazer o sinal da cruz? Minha senhora, o primeiro educador dos filhos são os pais. Como você pode exigir da catequista que está há seis meses com seu filho aquilo que a senhora não fez em nove anos?

A sala toda aplaudiu aquela freira de pé!

Crianças educadas serão adultos sadios! Não existe milagre para transformar a sociedade! O remédio é sem dúvida alguma a educação! E a educação começa necessariamente em casa!



Frei Arnaldo e minha confissão



"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. (Oscar Wilde)



Quando fui seminarista conheci um frei que marcou profundamente minha vida espiritual. Era idoso e vivia em uma cama com muitas feridas pelo corpo e que dizia sentir muita dor.

Toda vez que eu entrava em seu quarto para conversar e confessar. Logo que entrava eu sempre lhe perguntava:

- Frei Arnaldo como vai?

Ele sempre me respondia:

- Sempre bom! Sempre bom!

E soltava uma grande gargalhada e me atendia na confissão sem nunca ter recusado.

Um dia tive a coragem de lhe fazer a seguinte pergunta:

- Frei o que o faz estar sempre feliz?

Ele me respondeu com um grande sorriso:

- Estar vivo! A vida é um grande presente de Deus!

As pessoas vivem correndo atrás da felicidade baseado nas coisas temporais e não percebem que estão morrendo a cada dia! Não precisa correr e nem andar ela vem sempre ao nosso encontro! Ser feliz não é uma busca e sim uma certeza da onde ela verdadeiramente mora! A felicidade mora dentro de você!



Juju e o colo do Pai



“... tal como uma criança no seio materno...” Salmo 130(131)



Quando minha filha a Juliana tinha uns cinco anos ela costumava subir na parte de cima do sofá, então me chamava com os braços abertos e equilibrando-se. Eu bem rápido me aproximava dela, ela então pulava em meus braços e soltava uma grande gargalhada.

Um dia seu padrinho, meu irmão, estava em casa e ela subiu na cabeceira do sofá e como de costume ficou gritando meu nome.

Meu irmão entrou na frente entre eu e ela e abriu seus braços e mandou-a pular. Você acha que ela pulou? Não! Ela ficou imóvel e se equilibrando para não cair.

Quando cheguei próximo, ela deu um pulo e eu a agarrei em meus braços. Como de costume ela soltou sua risada.

Você sabe por que ela não pulou nos braços do meu irmão? Porque ela confia no pai!

Precisamos também confiar mais em Deus! Confiar mais em nossos pais!

Há muita gente pulando em braços de estranhos e se machucando!

Quem na vida costuma pular nos braços do Pai com certeza passará a vida soltando gargalhadas.



Pai eu não te amo infinitamente!



“É um amor pobre aquele que se pode medir”. William Shakespeare



Certa vez entrei em uma disputa com minha filha Mariana quando esta era bem novinha. Foi mais ou menos assim:

- Filha, eu te amo cem vezes!

- Pai, eu te amo mil vezes!

- Filha, eu te amo um milhão de vezes!

- Pai, eu te amo um trilhão de vezes!

- Filha, o pai te ama infinitamente! Venci!!!!!!!

Para minha surpresa minha pequenina respondeu:

- Pai, infinitamente eu não te amo!

- Por que filha?

- Amar infinitamente só Deus!

Ainda tem gente que acha que existe amor humano que perdure eternamente! Pior que isso é exigir do amor humano um amor perfeito! Quem ama compreende! Quem ama cede! Quem ama se sacrifica! Quem ama é livre!



Meu encontro com o diabo (?)

“...nem só do pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus" Lucas 4,4

Tive um encontro inusitado certa noite e que até hoje não sei se era o dito cujo ou apenas um infeliz. Deve ter sido o infeliz do dito cujo.

Eu era solteiro e acabava de sair da casa da minha noiva, hoje minha esposa. Estava no ponto de ônibus. Enquanto aguardava o ônibus eu observei à minha frente uma árvore muita estranha. Ela era enorme e sombria. Senti a presença de algo horripilante naquela árvore. Tudo parecia muito estranho.

Quando notei que se aproximou de mim um sujeito melancólico e com um ar sinistro. Ele puxou conversa comigo. Foi mais ou menos assim:

- Ta vendo aquela árvore! Eu estou presente nela!

Eu sem muita prosa disse:

- Ah é?

- Sim! Estou presente nela e em muitos lugares diferentes.

- Sei! (Neste momento pensei que o sujeito estava dopado)

- Eu conheço tudo! Conheço sua vida!

- Você me conhece? De onde?

- Sei que você está desempregado!

Comecei a me preocupar, pois não é que ele adivinhou que eu estava desempregado. Havia acabado de sair do meu emprego.

Ele continuou:

- Ta vendo o que da você ficar servindo ele! Se você me seguir eu lhe darei muito dinheiro! Você ficará rico! Famoso! Será venerado por muitos! É só abandoná-lo!

Neste tempo a Renovação Carismática Católica (RCC) estava se espalhando em toda a Diocese nas respectivas paróquias. Eu era chamado em todo lugar para pregar e divulgar a RCC. A RCC que foi tão perseguida, agora estava sendo requisitada por todo lado. Nós os primeiros que iniciamos a RCC na Diocese vivia numa correria enorme. Dividia minha vida, a faculdade, o namoro e a Igreja.

Olhei pra ele e lhe disse:

- Não! Muito obrigado! Eu amo o que faço!

Neste tempo o ônibus chegou e entramos nele. Ele desceu antes que eu. O motorista olhou para mim e disse:

- Que sujeito estranho!

Não sei o que houve na verdade. Mas por uma dessas “coincidências” da vida eu e meu irmão adquirimos uma padaria cuja árvore ficava bem atrás dela. Foi um tempo difícil! Perseverar na igreja era um grande desafio! Mas foi um tempo intenso de oração e amor a Deus.

O que mais marcou este tempo foi que eu e meu irmão concordamos que se ganhássemos muito dinheiro não nos esqueceríamos de Deus. Foi justamente o contrário que aconteceu. O início da padaria foi uma tremenda carestia! Mas Deus não nos abandonou! Foi lá naquela padaria que comecei a receber o chamado de Deus para viver na Comunidade Bom Pastor em uma madrugada entre tantas que eu orava, enquanto esperava o pão crescer e o forno aquecer.



O dízimo e as balas do Senhor Francisco



“O Senhor ama quem que dá com alegria.” (2. Coríntios 9:7)



Tudo começou com um sermão insistente do pároco da paróquia que participava. Ele vivia dizendo que a conversão de um cristão se mede no bolso. Falava da importância de devolver o dízimo a Deus!

Confesso que me sentia irritado toda vez que ouvia sua pregação sobre o dízimo! Até que um dia ele me convenceu. Questionei a mim mesmo porque toda vez que falava de dinheiro me irritava tanto. Então descobri que aquilo que ouvimos e que muitas vezes nos irrita pode ser justamente onde Deus pede conversão. Enfrentamos porque não temos a coragem de assumir nossos erros e criticamos sobremaneira quem fala.

Comecei a devolver o dízimo e minha vida espiritual teve um enorme crescimento, pois aprendi a confiar e experimentar a Providência Divina.

Estava construindo minha casa. Cheguei até ficar com medo de não terminar, então ao partilhar com meu pai, ele me perguntou se eu era fiel ao dízimo o que afirmei que sim, então ele disse: “Filho continua com a construção, pois Deus vai providenciar o seu necessário”. Foi o que aconteceu!

Entre tantos fatos que me lembro, um deles foi quando tinha padaria e todo mês o lucro da padaria era justamente o valor que precisava pagar das minhas despesas pessoais. Era incrível como Deus era pontual e certo! Um dia ao somar o valor do caixa do último dia do mês o valor foi de R$ 170,00 reais! Eu precisava de R$ 175,00! Fiz uma brincadeira de mau gosto dizendo à Luciana que trabalhava comigo que Deus desta vez não tinha sido fiel, pois faltava R$ 5,00 para que o valor fechasse. Neste exato momento alguém bateu na porta que já estava fechada. Era o Senhor Francisco pedindo se podia comprar algumas coisas. Ele entrou comprou e deu R$ 4,50! Quando me deu anota de R$ 5,00 disse: “O troco me de em balas”.

Precisamos aprender a amar até doer! Só assim provaremos a nós mesmos que realmente acreditamos em Deus! Falar tem muita gente que fala! Viver é bem pouco! Depois perguntamos por que será que minha vida ou meu ministério não vai pra frente?



Nossa Casa e a matrícula da escola



“E o sol parou, e a lua não se moveu até que o povo se vingou de seus inimigos...” Josué 10,13



Eu minha esposa estávamos participando de uma vigília como de costume no início do ano e Deus na oração daquela noite prometera que pararia o sol para os seus filhos a fim de que conseguissem realizar o que tinha que realizar em bem menos tempo que precisariam. Parar o sol na bíblia é uma maneira de dizer que o povo de Israel venceria a luta que tinha contra o inimigo em muito menos tempo que precisava.

Minha esposa tomou posse desta palavra e tínhamos nossa casa levantada, porém faltava o acabamento. Na verdade nossa vontade era acabar só embaixo e deixar o restante para quando tivéssemos mudado. Achei impossível terminar os cômodos de baixo. Mas minha esposa disse que Deus providenciaria e matriculou nossa filha para estudar o próximo ano na Escola do bairro que mudaríamos.

Resumindo: Nosso inimigo era o tempo e nossa arma era o Senhor que me iluminou com uma idéia que fez com que não só terminasse a parte de baixo, como toda nossa casa! Minha filha entrou naquela escola e mais uma vez experimentamos que Deus promete e faz! Não me pergunte como, mas nós vencemos a batalha!

Quando você se dirige a Deus lembra que são duas vias: você e Ele! Faça sua parte! A parte que cabe a Ele já está feita! Acredite! Deus é Fiel!



O pai e o milagre



“Cristo passa a ser um estranho em nosso meio quando desejamos mais o seu poder do que a sua pureza”. Autor: David Wilkerson




Uma vó conhecida minha me implorou para que fosse à casa de seu filho casado, pois este tinha uma filhinha que contraiu a doença de leucemia.

Eu e meu irmão de caminhada o Osvaldinho fomos a casa dele que nos esperava para oração. Chegando lá ele recebe uma ligação da sua esposa que se encontrava no hospital avisando que sua filha tinha piorado.

A oração foi breve com ele! Então o pai precisou ir para o hospital e deixou a casa sobre nossa responsabilidade para orarmos também para seu lar. A casa dentro era toda roxa e da rua parecia um túmulo. O único sinal cristão que possuía era uma cruz que eles colocaram na porta de entrada da casa pro lado de fora. Justamente a área da frente era o único lugar iluminado da casa! (tem muita gente que usa os sinais cristãos como se fosse amuleto).

Mas a resposta deste homem à pergunta que o Osvaldinho lhe fez foi em minha opinião determinante para a graça acontecer. O diálogo foi esse enquanto ele saia para ir ao hospital:

Perguntou-lhe o Osvaldinho:

- E se agente ver aqui algo que não é de Deus?

- Pode tirar daqui tudo que não é de Deus! Respondeu o pai.

- Mas se tiver algo muito importante! Disse Osvaldinho.

- Nada é mais importante que a vida da minha filha! Afirmou o pai.

Em poucos dias recebemos a notícia que milagrosamente sua filha estava curada e já havia recebido alta no hospital.

Nós tiramos apenas um quadro melancólico que representava uma escada descendo nas trevas. A data que havia atrás do quadro era justamente a data onde começaram as brigas do casal e a doença de sua filha. Com muito custo e água benta conseguimos colocar fogo no quadro.

Deus espera que seus filhos sejam determinados na caminhada. O mundo precisa de pessoas decididas por Deus e não apenas interesseiras do que Ele pode oferecer. Se as coisas não vão bem, geralmente é porque falta comprometimento com o Reino de Deus!

Servir o Reino não é um peso, é uma libertação!



O jovem resgatado e as baratas

“O amor verdadeiro mostra um demônio que chora e um Deus que vence.” Caio César Pompeu

Fui pregar um encontro em São Paulo, uma Experiência de Oração, enquanto eu pregava o encontro um jovem à minha frente em pé durante a oração me desafiava mandando que eu o enviasse para a missão. Foi um encontro onde houve muitas libertações. Repreendi o inimigo e este jovem caiu por terra! Terminado o encontro fui para casa.

À noite minha esposa me chama desesperada. O quintal de casa estava infestado de baratas. Nunca em minha vida vi tantas baratas!

Eu e minhas filhas fomos pisando nelas e elas se espalhavam como se fossem pó! Elas só não passavam do limite da área de casa. Parecia que minha casa estava protegida. Lugar sagrado. Também elas não subiam nem em mim e nem nas minhas filhas. Com o veneno e pisando nelas matamos muitas baratas naquela noite.

De manhã minha esposa levantou-se e foi varrer o quintal e não encontrou nenhuma barata morta!

Anos depois voltei no mesmo local onde fui pregar aquele encontro e este jovem veio e me abraçou forte, estava de jaleco tinha se tornado servo no Grupo de Oração e disse que estava se preparando para consagrar sua vida a Deus em uma Comunidade. Contou-me sua história de conversão (o cara era da pesada) e me disse no final com um sorriso que depois daquele dia, nunca mais sua vida foi a mesma! Repetiu diversas vezes que era feliz!

É por este e tantos outros motivos que me alegro em servir a Deus! Tem alguém que com certeza não gosta do que faço, mas este alguém não é Jesus!



Eu vi os olhos de Cristo crucificado



“...não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos.” Isaias 53,2





Cheguei ao Grupo de Oração e me coloquei em oração, fechei os olhos e comecei a orar, foi quando de repente fui conduzido por Deus a um momento forte de oração onde não ouvia mais o ruído da música e estava em um lugar escuro, onde me apareceu diante de mim dois olhos verdes e delicados, parecendo femininos que me olhavam fixamente enquanto em meios aos dois olhos surgiu uma cruz que veio em minha direção, quando bem próxima de mim ao me alcançar a cruz entrou em minha vida e os olhos sumiram diante de mim, e eu voltei em si, ouvi as músicas novamente tocarem, foi questão de minutos.

Fiquei profundamente chateado comigo mesmo por não perguntar à dona daqueles olhos: quem era?

Passado um mês mais ou menos estava eu novamente na igreja no início do Grupo de Oração e novamente fui levado a uma profunda experiência parecida com a anterior, só que desta vez o que me pareceu foram dois olhos que transmitiam um profundo sofrimento, uma dor como nunca em minha vida eu vi nos olhos de alguém, aqueles olhos transmitiam um sofrimento tão grande que eu tive medo de olhar para eles, porém uma força não permitiu que eu não desviasse meu olhar dos seus olhos, desta vez tive a coragem de perguntar “Quem és tu?”.

Quando fiz esta pergunta os dois olhos foi se afastando de mim e mostrando a parte de cima da cabeça e certifiquei então que havia uma coroa de espinhos e o sangue derramou pelo rosto até que sumiu diante de mim.

Voltei em si e me lembro que no final deste Grupo de Oração uma senhora se aproximou de mim com um presente em suas mãos e me presenteou, quando abri o pacote, certifiquei que era uma camiseta com dois olhos desenhados e escrito “Olhos firmes em Deus”.

Compreendi que o chamado de Deus em minha vida iria trazer muito sofrimento e muita dor, por isso a cruz que saiu entre os olhos de Maria e os olhos sofridos de Jesus apareceram pra mim. Vi a dor da marginalização dos que sofrem no olhar de Cristo.



A música e a visita de Maria



“Não é possível aproximar da mãe e não ter um encontro com o filho.” Livro Gratia Plena



Numa destas madrugadas na padaria estava fazendo o pão e orando para que todas as pessoas que comessem daquele pão fossem abençoadas com o amor de Deus.

Estava muito cansado, estressado e comecei a chorar pedindo a Deus que me confortasse. Estava com o rádio ligado e ouvindo músicas religiosas.

De repente senti a presença de Nossa Senhora. Parecia que estava sobre o forno que estava ligado e aquecendo! Senti uma paz enorme e a cura de todo meu cansaço.

Senti o seu abraço, pois seu véu passou em meu rosto e neste exato momento na rádio iniciou a música de Maria.

Quando sentir cansaço ore a Deus e ele te confortará. Deus cura!



A Assistente social e Pedro!



"Nós não somos assistentes sociais. Os operadores sociais agem por um projeto; nós agimos por alguém". Madre Teresa de Calcutá



Certa vez elaboramos um Projeto para a Secretaria Social a fim de que pudessem nos ajudar no trabalho social que desenvolvemos na Associação no Varjão.

Depois de muito tempo uma Assistente Social da Secretaria nos chamou para conversar e praticamente nos humilhou dizendo que não via em nosso trabalho algo que seria tão importante e necessário.

Fui embora desejando nunca ter procurado o Poder Público para nos ajudar.

Um dia um menininho, o Pedro que acabara de perder seu pai drasticamente apareceu na Associação e estava bem triste. Aproximei-me dele sentei-me no chão ao seu lado, perguntei-lhe se estava com saudades de seu pai e ele chorou. Abracei-o e disse que não poderia substituir seu pai, mas que ali na Associação ele tinha um amigo e um irmão para conversar.

Este menino melhorou muito. Ele vai sempre lá! Podia ser um filho meu que estivesse passando por esta situação.

Pensei na Assistente Social e tive pena dela! Sentimento que não senti pelo Pedro! Por ele senti compaixão!

As pessoas decentes e necessitadas não precisam de gente que tenha pena e sim compaixão. Caridade não se pratica com sentimentalismo! Assistencialismo é desencargo de consciência! Caridade se faz com amor! A pessoa mais pobre é aquela que não sabe amar! Esta eu tenho pena!



A cólica de rim e o retiro de servos



“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Coríntios 10,4).



Estava à frente da coordenação do Grupo de Oração, que na época contava com aproximadamente mais de mil pessoas e cento e cinquenta servos.

A equipe de servos passava por uma crise de relacionamentos e teríamos um retiro. As resistências eram muito grandes e muitos estavam armados para este encontro. Alguns líderes não quiseram assumir a pregação, então assumi as pregações o tema era as setes igrejas do apocalipse.

Um dois meses antes havia tido cólica de rim, como sempre tive. Mas fazia um mês que não dava mais a cólica. Passei na capela da igreja, me ajoelhei diante do sacrário e disse a Deus:

- Se quiser me mandar a cólica de rim eu aceitarei sem murmurar e não irei no hospital, agüentarei a dor como intercessão ao encontro.

Neste dia ela atacou-me violentamente e eu suportei a dor (quem já teve sabe o que é dor!) vomitei até as tripas rsrsrsrs. À noite a pedra expeliu naturalmente! Fazem mais de dez anos que nunca mais tive cólica de rim.

No final de semana iniciamos o encontro. Foi um dos retiros mais fortes que já participei. Na sexta-feira o senhor pediu que os servos não se aproximassem da Montanha Sagrada que era o encontro com armas do inimigo. Um a um foi se levantando e num gesto simbólico depositaram suas mágoas e raivas e armas humanas sobre a mesa do altar e houve naquela noite uma libertação e uma benção que marcou profundamente nossas vidas em Deus. O restante do encontro foi bênçãos sobre bênçãos.

Ouço muito dizer que a Renovação Carismática está em crise. A Renovação Carismática não pode ter crise, pois é de Deus! Quem está em crise são os servos que deixaram de comprometer-se com Deus. Faço parte da RCC original (original aqui de letra minúscula para não criar uma nomenclatura nova) onde éramos poucos em números, porém comprometidos com Deus!



O sorriso e o abraço de Maria

“Encontrei um paradoxo, que se você amar até doer, não poderá haver mais dor, somente amor.” Madre Teresa de Calcutá

Quando tinha meus dezesseis anos (faz tempo rsrsrsrsr) conheci a Renovação Carismática Católica. Na verdade a conheci com catorze anos, pois desde pequeno caminhava na igreja, um dia meu cunhado me levou após o curso do jequinha no Grupo de Oração. Achei aquilo tudo estranho e não quis saber da RCC.

Pela dor voltei aos dezesseis anos na RCC através de um jovem que me catequizou na escola. Duas mulheres oraram pra mim e eu experimentei de forma pessoal e verdadeira o Amor de Deus neste dia. A RCC era perseguida, não tinha o status que tem hoje, e, portanto as pessoas que caminhavam nela era gente com certeza a amava.

A efusão do Espírito Santo foi a manifestação mais forte que tive na minha espiritualidade. Foi um renovar em mim o amor à Igreja.

Lembro-me que eu e meu irmão chegávamos a casa à noite após a escola e rezávamos o rosário junto. Em nossa frente havia o quadro do Imaculado Coração de Maria que parecia sorrir para nós.

Um fato que me marcou foi quando estava muito cansado com tantas tarefas pessoais e uma intensa vida de pregações nos diversos Grupos de Orações que surgiam pela Diocese de Jundiaí. Estava exausto e enfraquecido e perguntei a Maria se estava fazendo a coisa certa! Naquela noite fui ao Grupo de Oração, no final do grupo, uma mulher veio do meio da multidão e me abraçou carinhosamente e disse:

- Jesus, meu filho, está muito feliz com que você esta fazendo! Ele mandou-lhe dizer que o ama muito!

Não encontrei mais esta mulher! Mas até hoje sinto o seu abraço de gratidão.

Por que temos medo de servir a Deus e arrumamos tantas desculpas! A mais corriqueira é dizer que para caminhar com Deus é preciso prudência na quantidade de missões que assumimos. Penso que quando a situação está sobre controle é porque ainda não mergulhamos em Deus!





A folha da bíblia rasgada



“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim...” Isaías 61



Quando entrei na Renovação Carismática Católica um irmão orou sobre mim pedindo a Deus uma palavra que norteasse minha caminhada. A palavra foi Isaías 61!

Sempre em minha vida na caminhada de igreja toda vez que preciso que Deus me confirme na minha missão em minha oração pessoal ele sempre coloca Isaías 61 até hoje.

Mas um tempo em minha caminhada cai no desânimo e tive vontade de desistir. Pensei comigo mesmo o que aconteceria se desistisse da caminhada em Deus.

Fui orar na capelinha de casa e quando abri minha bíblia que fica sobre o altar a Bíblia abriu na passagem de Isaías 60 e notei que a página que se encontrava Isaías 61 estava arrancada da minha bíblia. Pedi a Deus que não me abandonasse! Que não saberia viver sem a radicalidade do evangelho e lhe pedi perdão.

Quando abri os olhos notei em baixo do altar a página arrancada pelo vento, beijei a passagem e sorri aliviado! Depois deste dia ela não foi mais levada pelo vento!

Como deve ser difícil a vida de um filho ou filha de Deus que não compreende o que Deus quer dela. Você teria coragem de permitir que Ele te conduza para sua vontade? Experimente! Vale à pena!





O salário da paz!



“...porque o mundo não pode dar a paz de Cristo” Papa Bento XVI



Há dois anos precisei tomar uma decisão difícil em minha vida. Optar por viver Deus na Comunidade dependendo da sua total Providência.

Deixei meu emprego certo e garantido (nesta vida há algo garantido?) para viver na Associação no trabalho social que desenvolvemos no Varjão.

A decisão não foi fácil, precisei trabalhar com minha cabeça e meu coração. Sabia que muitas coisas que muita gente sonha para seu futuro e de seus filhos eu teria que abrir mão.

Uma noite após a janta eu e minha esposa (não foi fácil pra ela também) falávamos do “maledeto” do dinheiro e sobre salário.

Minha caçula estava sentada à mesa e do nada disse:

- Eu sei qual é o salário do pai!

Minha esposa voltou-se para ela e perguntou:

- Como assim você sabe? Qual é o salário do pai?

- O salário do pai é o melhor salário daqui de casa. O salário dele é a paz! O pai traz paz para nossa casa!

Eu e minha esposa nos calamos! A minha caçula subiu as escadas como se nada havia acontecido.

Só sei que até hoje Deus não me deixou faltar o necessário e o mais importante: a paz em minha casa!

Você já pensou se por acaso não estamos construindo um mundo onde nossos filhos serão, cada dia mais, escravos do dinheiro e do consumismo desenfreado? Será que um dia o mundo não será um lugar onde será impossível viver em paz?



Dona Nina e um prato de comida



"Tudo vai bem" (sunamita) II Reis 4, 8 – 37



Quando cheguei no Varjão (bairro Novo Horizonte) para viver a experiência da Providência de Deus conheci uma mulher chamada dona Nina, cozinheira de mão cheia!

Dona Nina vira e mexe aparece em nossa Casa de Acolhimento Bom Pastor com panelas cheias de deliciosas comidas. Ela serve até os vendedores de rua. Tem uma alma caridosa.

Começamos um Grupo de Oração à noite e ela veio participar. Durante a oração ela pediu para que seu filho arrumasse emprego. Foi anunciado durante a oração que o filho de uma mulher ali presente arrumaria o emprego que a mãe estava pedindo.

Naquela mesma noite a empresa ligou em sua casa e chamou seu filho para uma entrevista. Não demorou muito e ele estava trabalhando.

Às vezes esperamos ajuda das pessoas e não recebemos. Algumas até olha com desconfiança de nosso trabalho. Uma pessoa simples e humilde geralmente acolhe muito melhor do que aqueles que têm condições de ajudar e não o fazem. Deus estima muito estas pessoas que ajudam.

Aprendi com Dona Nina que uma obra para ser bem realizada precisa de amor e doação. Que não são as estruturas que mantém uma obra de Deus e sim a fé e o acolhimento do povo simples que nos respeita e nos ama. O resto Deus Providenciará!

Foi assim com a viúva sunamita que acolhia o profeta Eliseu e que ao ser indagada o que precisava, mesmo sendo estéril, disse que estava feliz e que não precisava de nada. O profeta pediu a Deus que lhe desse um filho e ela concebeu. Este filho adoentou-se a ponto de estar morto em uma cama e sabe o que ela disse ao seu esposo? –Tudo vai bem!

Procurou o profeta Eliseu que orou pelo seu filho e este retornou à vida.

Será que na vida às vezes sofremos porque não sabemos ser bom? Nós colhemos o que plantamos! Quem planta cebola não pode colher maçã!



O padre e a sua reprovação



“Não desanime quando for incompreendido”. São Padre Pio de Pietrelcina



Quando Deus me chamou a fundar a Comunidade Acolhimento Bom Pastor procurei ajuda de alguns padres que preferiram recusar. Foi difícil arrumar um Diretor Espiritual para a Comunidade. Não quero aqui julgar nenhum deles, pois eu mesmo duvidei do chamado de Deus que insistentemente foi me mostrando através de sua palavra e sinais que me chamava para esta obra.

Mas um sacerdote em especial me deixou indignado. Quando ele se referiu a Obra dizendo que se fosse Bispo jamais aprovaria uma obra desta na Diocese.

No carisma do acolhimento estamos acolhendo pessoas que nunca foram visitadas por um padre. Respondi a ele assim:

- Graças a Deus o senhor não é Bispo, muito menos o Espírito Santo! Se o fosse as crianças e as famílias que assistimos e acolhemos jamais saberiam que a Igreja os ama!


O beijo de Deus



Deus como o Artista divino que modelou o homem e lhe “soprou um alento de vida” (2,7). O verbo “soprar”, na língua original (naphah), admite também o significado de “dar um beijo”: a criatura humana recebe no seu rosto um beijo de Deus, símbolo de ternura e intimidade, tal como o primeiro beijo da mãe ao acolher, em seus braços, o filho que acaba de dar à luz! + António Marto, Bispo de Leiria-Fátima



Eu umas das reuniões da Comunidade no Varjão eu resolvi sentar-me com os membros da Comunidade e falar da importância de estarmos reunidos naquele lugar para servir a Deus. Disse que meu pai muitas vezes sentava conosco seus onze filhos e que conversarmos tantas coisas sobre a vida.

Queria também como uma pai (fundador) falar a eles a alegria de tê-los como membros da comunidade e das quase trinta missões que realizávamos todos mês.

Num determinado momento da explanação eu falei que Deus estava grato por tudo que fazíamos e pelas dificuldades que é manter uma Obra como a Comunidade Acolhimento Bom Pastor.

Estava em uma roda conversando quando do nada veio ao meu encontro a menininha Vitória que me beijou no rosto e ficou ali comigo abraçadinha. Todos se emocionaram com aquele gesto.

Vitória é filha da Cida, uma mulher que tem quatro filhos pequenos sendo que um tem a Síndrome de Down, e que perdera seu esposo assassinado. Uma pessoa que amamos muito e que a Associação com toda nossa miséria conseguiu ajuda-la a alcançar a dignidade com os benefícios e ajuda necessária para seu eustento.

O beijo da Vitória era o beijo de Deus em meu rosto. Era a forma que Ele encontrou para me mostrar sua gratidão e cujo beijo se estendeu no rosto de todos os membros da Comunidade.

Todo aquele que ama precisa perceber diariamente que Deus o está beijando! Sinta o beijo de Deus no sorriso dos seus filhos, na comida à sua mesa, na sua saúde, enquanto está enfermo, na sua família....

Um grande beijo de Deus em seu coração! Você que ama quem precisa ser amado!