quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vaidade


Tu és aquilo que sou
e responsável por aquilo
que não consigo ser.
Tu és Eu Sou,
por isso te adoro.
Por que em ti
está escondido
minha vontade,
em ser o que deveria
ser e não sendo
o que realmente sou.
Reflito em ti o que
existe em mim.
Nada além
de mim mesmo,
procurando
a mim próprio.
E por isso sempre
perdido na minha
Auto-Imagem ofuscada,
pelo desejo de ser
o que não sou.
Quando me encontrar
perder-me-ei no teu
Infinito Ser que transcende
meu limitado querer.
E assim sendo, será?


6 comentários:

  1. Nobre Amigo Gilberto,

    Muito bacana... Não estou conseguindo seguir Blog algum, quando clico em participar, abre uma página dizendo "erro 470"... Vou tentar seguir seu Blog no PC de casa!

    Abraço :)

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  2. Gil, o texto do Mat dá dando frutos...rsss

    Muito bom seu poema-reflexão-teológico.

    Reflito em ti o que
    existe em mim.
    Nada além
    de mim mesmo,
    procurando
    a mim próprio.

    creio que é por aí...

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  3. Mateus e Edu poesia baseada em nossos comentários com boa dose da fala do Lei rsrsrs nosso psicólogo de plantão.

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  4. Reflexo é metade em outra dimensão; ou dimensão em outra metade. Há de complementar todo um ser, um estado em nova cidade (infinitudes). Parta consigo nesta simetria. Você há de entender as metades da moeda (assimetrias do bônus). Apreciei a forma como você trouxe à tona estados e seres, estados de seres, em estado-ser - nós, conosco, em terno e interno! Muitíssimo inteligente!

    Obrigada pelo comentário, querido Gilberto, e pela visita.
    Para o alto e avante, sucesso. Sempre!

    Beijos, Gilberto!

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  5. Ao passar pela net encontrei o seu blog, estive a ler algumas coisas e posso dizer que é um blog fantástico,
    com um bom conteúdo, dou-lhe os meus parabéns.
    Se desejar fazer parte de meus amigos virtuais esteja à vontade, decerto que irei retribuir seguindo também o seu blog.
    Sou António Batalha, do Peregrino E Servo.

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