Árvore da Vida,
que eu não insista
diante dos frutos,
continuar obcecado
pelo fruto proibido.
Valorizar o pecado
E subjugar a Graça.
Que eu me permita,
não ser afeccionado
a tara do pecado,
subjetivo à condenação.
Que eu tenha fé suficiente,
para entender que no paraíso,
havia tantas árvores boas,
para não valorizar a única má.
Numa fixação na transgressão,
como metanoia de conversão.
Obcecado pelo derrotismo
ao invés de cantar Vitória.
Que a religião não seja um
peso,
e que minha fé me faça livre
para andar no amor e na graça,
sem buscar mais nada,
sem entender mais do que
posso,
sem querer saber tua vontade.
Como o Senhor próprio disse:
“Que te importa?
Quanto a ti, vem e segue-me”.
Pois em tua presença,
encontro minha sintonia
com a própria vida
E sem que eu sinta
que o curso da minha vida,
está correndo no leito
do rio da tua própria vontade:
Que eu viva minha missão
Amar como Tu me amas!
Pra que mais?
Pois quem ama não peca,
e o amor me faz enxergar
que o teu bendito fruto
é o mais saboroso de todos.
É Vida para todos!
É Vida em abundância!